“Sons d’Oeste” vem experimentar timbres da natureza e unir diferentes instrumentos de percussão em cena
31/07/202311:32- atualizado às 11:32 em 31/07/2023
O espetáculo de dança “Sons d’Oeste”, da Trupe Benkady, será apresentado nos dias 11, 12 e 13 de agosto no Teatro do Sesi Rio Preto. O trabalho traz uma vibrante combinação de dança e música tradicional da região da Guiné-Conacri. As sessões de sexta e sábado acontecem às 20h, e a de domingo, às 19h.
"Sons d'Oeste" tem como propósito explorar os diversos timbres da natureza ao unir uma variedade de instrumentos de percussão em cena. Ao trabalhar com ritmos históricos, traz a experiência do passado para o presente, conectando as tradições ancestrais com o momento atual.
O espetáculo é uma fascinante conversa entre os ritmos e movimentos tradicionais da cultura Mandingue, com enfoque nas etnias Malinké, Baga e Sussu, da região da Guiné-Conacri, mundialmente conhecida por seus balés.
Por meio da dança e música tradicional, o trabalho retrata, sob a ótica desse povo do oeste africano, um cenário das situações sociais mandingues, algumas das quais também encontradas no Brasil, revelando notáveis semelhanças que persistem até os dias atuais entre a cultura brasileira e sua cultura de origem, a africana.
A dança é uma inspiração direta dos rituais cerimoniais dos povos da Guiné, onde a música e a dança são intrínsecas ao cotidiano, apresentando danças, cantos e ritmos específicos para cada ocasião social, como batismos, iniciações, casamentos e trabalho no campo.
A classificação etária é livre e a entrada gratuita. Os ingressos podem ser reservados pelo Meu Sesi. O Teatro do Sesi Rio Preto fica na avenida Duque de Caxias, 4656, no bairro Vila Elvira. Mais informações pelo telefone (17) 3221-8600.
OFICINA
O Companhia Trupe Benkady também fará uma oficina de Dança Africana no sábado (12/08), às 10h. Os interessados em participar devem reservar seu lugar gratuitamente pelo Meu Sesi. A classificação indicativa é de 12 anos.
O objetivo da atividade é de proporcionar bem-estar aos participantes, o reconhecimento da arte deste povo e será acompanhada por música ao vivo, seguindo a linha tradicional onde a conversa entre os tambores e o corpo em movimento entram em profunda sincronia formando uma harmônica coreografia.